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COMBATENDO A AFROTEOFOBIA: ARGUMENTOS JURÍDICOS E TEOLÓGICOS PARA A DEFESA DA SACRALIZAÇÃO DE ANIMAIS EM RITOS DE MATRIZ AFRICANA

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Este artigo se propõe a apresentar argumentos tanto jurídicos quanto teológico-religiosos que sirvam para a defesa das práticas imolatórias de matriz africana contribuindo, assim, para que a luta de resistência travada por essas comunidades, diante destas ações persecutórias e inconstitucionais, seja mais justa. Leia mais aqui . Para citar este artigo use a seguinte referência: SILVEIRA, Hendrix. Combatendo a afroteofobia: argumentos jurídicos e teológicos para a defesa da sacralização de animais em ritos de matriz africana. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DA ABHR, 2., 2016, Florianópolis. Anais... . Florianópolis: ABHR, 2016. p. 1-13. Disponível em: . Acesso em: dd mmm. aaaa.

Os terreiros de Batuque no RS*

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Terreira é um termo genérico para os templos da tradição de matriz africana no Rio Grande do Sul, mas devido à influência da literatura sobre o candomblé o termo “terreiro” também tem sido empregado. Para Juana Elbein dos Santos, o terreiro é um espaço de propagação de valores civilizatórios africanos, são verdadeiras “mini Áfricas”: Assim, o século XIX viu transportar, implantar e reformular no Brasil os elementos de um complexo cultural africano que se expressa atualmente através de associações bem organizadas, ẹgbẹ́, onde se mantém e se renova a adoração das entidades sobrenaturais, os òrìṣà, e a dos ancestrais ilustres, os égun. (SANTOS, 2002, p. 32) Outra forma muito comum de chamar este espaço é “casa de religião”. Este último desperta curiosidade, pois, geralmente, os terreiros também são as moradias do/a sacerdote/sacerdotisa. Este termo talvez esteja alicerçado na compreensão de que é um lugar onde se pratica a religião, os ritos específicos e internos, pois para essa

Pensando Afroteologicamente as religiões de matriz africana

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O estudo teológico nos incita a pensar a nossa espiritualidade de forma lúcida e inteligente. As várias Teologias que se apresentam nos dias de hoje nos mostram definitivamente que há a possibilidade de se pensar teologicamente de acordo com os recortes em que as estruturas sociais se apresentam. Já não é mais concebível se pensar que a Teologia é de exclusividade do Cristianismo, outras tradições religiosas vêm despontando com relativa isonomia diante desta área do conhecimento que há dois milênios vem sendo desenvolvida academicamente. Agora é a vez das Tradições de Matriz Africana como o Batuque e o Candomblé também refletirem sobre sua própria espiritualidade. Este artigo apresenta possibilidades de construção de uma Afroteologia a partir de elementos epistemológicos negro-africanos, mas instrumentalizados por conceitos da Teologia hermeneutizadas para essa realidade. Leia o artigo completo clicando AQUI : Ao citar este texto use a seguinte referência: SILVEIRA, H

Tradição de Matriz Africana ou Povo de Terreiro: há diferenças?

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Tem surgido nas disputas políticas um debate desnecessário sobre alguns conceitos utilizados em nossas lutas por Direitos. Afinal que termo devemos usar: Comunidades Tradicionais ou Povo de Terreiro? O termo Comunidades Tradicionais foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.040 de 7 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais e que compreende os “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”. No site do Instituto EcoBrasil encontramos a afirmação de que "para ser reconhecido como comunidade tradicional, precisa trabalhar com desenvolvimento sustentável." "Estima-se que cerca de 4,5 milhões de